Censo mostra que elas ganharam mais espaço no mercado de trabalho
A taxa de escolaridade das mulheres brasileiras está mais elevada que a
dos homens, e elas ganharam mais espaço no mercado de trabalho.
Dados do último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) revelam que a força de trabalho feminina cresceu 24%
em uma década, pois no ano 2000, 35,4% das mulheres tinham uma ocupação,
número que saltou para 43,9% em 2010. Já entre os homens, a taxa de
ocupação cresceu pouco nesse período – de 61,1% para 63,3% .
O Censo também mostra que o nível de instrução das mulheres ficou mais
elevado que o dos homens. Na população masculina de 25 anos de idade ou
mais, o percentual de indivíduos sem instrução ou com o fundamental
incompleto foi de 50,8%, e o daqueles com pelo menos o superior de
graduação completo chegou a 9,9%. Na população feminina, esses
indicadores chegaram a 47,8% e 12,5%, respectivamente.
O nível de instrução das mulheres de 18 a 24 anos também superou o dos
homens. O percentual de mulheres que não frequentavam escola entre 2000 a
2010 foi de 54,6% (18 ou 19 anos) e de 73,2% (20 a 24 anos). Entre os
homens, tais indicadores chegaram a 55,4% e 76,5%, respectivamente.
O contingente feminino com pelo menos o curso superior de graduação
completo foi inferior ao do masculino somente nas faixas a partir dos 60
anos de idade. E a taxa de abandono escolar precoce também foi maior na
população masculina -- 41,1% entre os homens e 32% entre as mulheres.
Fonte: Você RH
Fonte: Você RH
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