terça-feira, 23 de outubro de 2012

A arte de ouvir e a sabedoria de falar

  Muitas vezes somos traídos pela tendência de falar sem pensar e de forma irrefletida.
  Deus, em sua infinita sabedoria, nos fez possuidores de uma só boca e dois ouvidos, querendo com isso que utilizássemos em dobro nossa capacidade de ouvir e nos habituássemos à contenção de palavras inúteis e julgamentos inconvenientes.
  Geralmente, quando estamos zangados, expressamos juízos e conceitos dos quais muito nos arrependemos, quando a calma sobrevém. Mas, muitas vezes, esse arrependimento não é suficiente para remediarmos os danos causados nas outras pessoas.
  Charles Chaplin cunhou uma frase que me parece bastante apropriada para nos alertar sobre a armadilha do “falar demais”: “Cuidado com as palavras pronunciadas em discussões e brigas que revelem sentimentos e pensamentos que na realidade você não sente e não pensa… pois, minutos depois, quando a raiva passar, você delas não se lembrará mais… Porém, aquele a quem tais palavras foram dirigidas, jamais as esquecerá…”.
  Geralmente, reagimos com visível desagrado a dicas e sugestões de pessoas que nos querem bem, visando nossa melhoria íntima. São temas que nos parecem chatos e maçantes. Certamente, se levadas em conta, muitas dessas palavras plenas de sabedoria representariam mudança de conduta e o abandono de muitos vícios.
  Nem sempre o “falar demais” manifesta-se nas horas de raiva. Muitas vezes, a tendência em falar mais da vida alheia que dos valores que nos enriquecem a existência incentiva a proliferação de boatos e fofocas.
  Quando surge um colega trazendo informações sobre as últimas novidades dos namoros, demissões e problemas dos outros, o tempo que parecia não existir aparece, o cansaço e a falta de paciência cedem imediatamente lugar ao interesse e à curiosidade.
  Como seria proveitoso se pudéssemos dedicar esse mesmo interesse e atenção para ouvir e ajudar muitos amigos que nos procuram para um diálogo saudável, muitas vezes com inquietações e angústias e nós simplesmente não temos tempo e sensibilidade suficientes para escutar.
  Aliás, como é difícil para todas as pessoas parar para escutar. Somos ávidos por falar; vivemos ansiosos porque falamos muito e escutamos pouco ou quase nada. Nossa palavra sempre deve ter o maior peso. Queremos ter sempre a primeira e a última palavra.
Saber ouvir exige que façamos opção consciente em apreender o que se passa com o outro, de forma solidária e sem preconceitos, com o objetivo de buscarmos o entendimento.
  O diálogo nem sempre é uma tarefa fácil, pois envolve a disponibilidade para aprender novas idéias, quando antes gostaríamos de ensinar; humildade para reconhecer que não somos perfeitos e que não sabemos tudo a respeito de todos os assuntos e admitir a coerência de fundamentos e idéias que não são nossos.
  Ouvir é diferente do simples ato de escutar. Escutar é o uso puro e simples do sentido da audição e só não escuta quem é surdo. Ouvir é muito mais profundo pois envolve a pessoa por inteiro e é um processo ativo, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa ser.
Exercitar a arte de ouvir o nosso semelhante apura nossa sensibilidade, permitindo-nos romper a concha de isolamento criada pelo individualismo – outra das características negativas da nossa personalidade – e participar das experiências e emoções das outras pessoas.
  Ouvir é renunciar! É a mais alta forma de altruísmo em tudo quanto essa palavra signifique de amor e atenção ao próximo. Talvez por essa razão a maioria das pessoas ouça tão mal, ou simplesmente não ouça.   Vivemos imersos em cogitações pessoais e é raro conseguirmos passar algum tempo sem pensar em nós mesmos.
  Atitudes recorrentes daqueles que não sabem ouvir com atenção e paciência:
a) Responder antes que o interlocutor tenha concluído seu pensamento.
b) Ficar impaciente diante de pessoas tentando explicar algo.
c) Olhar insistentemente para o relógio, paralisando a comunicação do outro.
d) Usar expressões faciais de enfado, desaprovação, invalidação, menosprezo, diante do assunto.
e) Desviar o olhar do rosto da outra pessoa.
f) Mudar abruptamente de assunto.
g) Fazer com que o outro se cale, dizendo que não adiantaria nada ouvi-lo.

  Para falar bem não basta uma boca. Há muita gente que, não sabendo usá-la, tem feito um grande estrago com o que diz. Antes de nos julgarmos incompreendidos e injustiçados pelo mundo, não nos devemos esquecer que a causa dos nossos problemas e do desencontro na relação com a outra pessoa pode estar alojada em nós mesmos.
  Saber ouvir leva tempo, prática e paciência. É uma arte que mantém vivos o respeito, a afeição, a amizade, o sentimento de confiança que o outro deposita em nós. Faz com que nossos clientes, colegas de trabalho, filhos, cônjuges e namorados, sintam-se como pessoas importantes e amigos privilegiados. Assuma, hoje mesmo, um compromisso de falar menos e ouvir melhor.

Fonte: GFLM

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Terapias Alternativas

TERAPIAS ALTERNARIVAS COMO PARTE DO TRATAMENTO A DOENÇAS

  As Práticas Contemplativas como a meditação, o yoga e outras práticas que integram mente-corpo, têm sido utilizadas em diversos setores públicos e privados da saúde, sejam como parte do tratamento a doenças, bem como para promoção de bem-estar e uma melhor qualidade de vida.
Por outro lado, há evidências de que as Medicinas Tradicionais podem contribuir para prevenir e tratar diversas doenças, especialmente àquelas de natureza crônica. Estas medicinas têm sido utilizadas em muitos casos, como complemento ou de maneira integrada à Medicina Convencional do ocidente.

  A Organização Mundial da Saúde (OMS) vem estimulando o uso das medicinas tradicionais/complementares/alternativas nos sistemas de saúde de forma integrada às técnicas da medicina ocidental moderna após constatação de que as terapias complementares são cada vez mais procuradas no mundo todo. Também a constituição brasileira, no inciso II do art. 198, dispõe sobre a integralidade da atenção à saúde como diretriz do Sistema Único de Saúde. Assim, em 4 de maio de 2006, foi publicada no Diário Oficial da União uma Portaria que aprova a política nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde.

Fonte: Unifesp

sábado, 13 de outubro de 2012

Quando o estresse aborrece!!!

Boreout: quando o estresse aborrece

Invisível aos olhos, o problema é apenas detectado quando atinge níveis intoleráveis. Como combatê-lo?

  Há algum tempo, organizações de todo o mundo estão se tornando conscientes do papel do estresse ocupacional e da qualidade de vida no trabalho como fatores que deveriam estar alinhados ao planejamento estratégico, gerando maior produtividade, competitividade e diminuindo custos, acidentes, etc.
  O estresse ainda é um dos vilões do mundo corporativo atual. Invisível aos olhos, o problema é apenas detectado quando atinge níveis intoleráveis, aparecendo nas despesas médicas, na alta rotatividade e gerando conflitos interpessoais nas equipes. Dados de 2005 já apontavam para uma perda anual de 300 bilhões de dólares nos Estados Unidos com despesas relacionadas ao estresse excessivo.
  Em uma das analogias mais sonoras sobre o estresse ocupacional, ele é comparado ao exagero no estiramento das cordas de um violino, ao ponto de comprometer o som do instrumento e a própria vida útil delas. Realmente, pressionar exageradamente os colaboradores, com múltiplos papeis, sobrecarga de trabalho e tensão disfuncional contribuirá para a criação de um ambiente exaustivo e tóxico. Mas, a complexidade do mundo atual traz novos desafios, incluindo o estresse que é resultado do oposto da tensão disfuncional, denominado por boreout, sendo o presenteísmo um dos seus aspectos mais conhecidos em nosso meio.
  O ambiente de trabalho aborrecedor, com metas muito abaixo da capacidade dos trabalhadores, tarefas monótonas e repetitivas e sem colaboradores alinhados à cultura organizacional, representará uma folga nas cordas do violino tão impactantes quanto o excesso de estiramento.
  Na verdade, ocorre que sofremos de uma grave desafinação nos ambientes corporativos modernos. Nossos maestros padecem pelo excesso de tensão, mas também pela falta da disciplina e do compromisso com os valores essenciais da organização. A quinta sinfonia de Beethoven vem soando mais como um desses hits "tchu, tchu, tchu, tcha, tcha, tcha" que alcançam sucesso comercial, mas com pouca chance de serem lembrados em futuro bem próximo. Então, só resta refletir: o que os líderes, realmente, desejam alcançar com seus colaboradores?
  Mesmo em 1908, pesquisadores apontavam para a importância do equilíbrio entre estresse e produtividade, sendo que muito estresse compromete a saúde e a competitividade das organizações. Por outro lado, pouco estresse gera indisciplina, monotonia e desinteresse que também pode afrouxar, em demasia, as cordas do violino organizacional.
  Curiosamente, vivemos em uma cultura que impulsiona situações e momentos de dispersão mental, ao passo que os mais recentes achados da psicologia sustentam que as atividades que exigem atenção, e que são desafiantes (mas não fora do alcance), aumentam a sensação de felicidade, maximizando o bem-estar emocional.
  Alguns levantamentos internacionais apontam em até 87% a porcentagem de trabalhadores descrevendo-se pouco (ou nada!) ligados à sua empresa. O desafio atual dos gestores, portanto, é afinar o instrumento, proporcionando um ambiente de trabalho cada vez mais dinâmico e encorajador, mas tomando todo o cuidado para não perder o tom.

Fonte Você RH

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Os principais causadores de estresse no trabalho!!

Ter que trabalhar sob pressão é a principal causa de estresse para 28% dos profissionais brasileiros, sondados em uma pesquisa do Trabalhando.com. Equipamentos que não funcionam e mau humor dos chefes e colegas também foram apontados como fatores de estresse. Confira os resultados desse estudo, feito com 451 pessoas:

Quais são as maiores causas de estresse no trabalho? 

Ter que trabalhar sob pressão: 28%
A falta de ferramentas adequadas de trabalho (computador ruim, cadeira desconfortável e etc.): 26%
Mau humor dos chefes ou dos colegas de trabalho: 22%
Trabalhar mais horas do que deveria: 10%
Ter um salário menor que o do colega: 10%
Outros motivos: 4%

Fonte: Você RH