domingo, 30 de dezembro de 2012
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Crescem os níveis de ocupação e instrução das mulheres
Censo mostra que elas ganharam mais espaço no mercado de trabalho
A taxa de escolaridade das mulheres brasileiras está mais elevada que a
dos homens, e elas ganharam mais espaço no mercado de trabalho.
Dados do último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) revelam que a força de trabalho feminina cresceu 24%
em uma década, pois no ano 2000, 35,4% das mulheres tinham uma ocupação,
número que saltou para 43,9% em 2010. Já entre os homens, a taxa de
ocupação cresceu pouco nesse período – de 61,1% para 63,3% .
O Censo também mostra que o nível de instrução das mulheres ficou mais
elevado que o dos homens. Na população masculina de 25 anos de idade ou
mais, o percentual de indivíduos sem instrução ou com o fundamental
incompleto foi de 50,8%, e o daqueles com pelo menos o superior de
graduação completo chegou a 9,9%. Na população feminina, esses
indicadores chegaram a 47,8% e 12,5%, respectivamente.
O nível de instrução das mulheres de 18 a 24 anos também superou o dos
homens. O percentual de mulheres que não frequentavam escola entre 2000 a
2010 foi de 54,6% (18 ou 19 anos) e de 73,2% (20 a 24 anos). Entre os
homens, tais indicadores chegaram a 55,4% e 76,5%, respectivamente.
O contingente feminino com pelo menos o curso superior de graduação
completo foi inferior ao do masculino somente nas faixas a partir dos 60
anos de idade. E a taxa de abandono escolar precoce também foi maior na
população masculina -- 41,1% entre os homens e 32% entre as mulheres.
Fonte: Você RH
Fonte: Você RH
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Brasileiro é um dos que mais demora para retomar ritmo após as férias
Voltar aos padrões normais de trabalho depois de um período de descanso
parece ser um dilema para boa parte dos profissionais do Brasil. Em uma
sondagem feita pela consultoria Robert Half, 29% dos diretores de RH
entrevistados dizem que os funcionários levam três ou quatro dias para
retomar o ritmo após as férias. Dentre todos os 15 países e grandes
centros pesquisados, o Brasil é que o aparece com maior índice nesta
faixa de tempo.
Outros 11% dos executivos do país contam que seus colaboradores só
recuperam o fôlego em uma semana. Na média mundial, 18% dos
entrevistados dizem que os profissionais demoram entre três e quatro
dias para retornar ao ritmo normal e 7% até uma semana.
Confira abaixo um quadro que compara o desempenho brasileiro com o da
média global quando o assunto é recuperar o ritmo de trabalho após as
férias:
A pesquisa também avaliou como a carga de trabalho é gerenciada pelos
líderes quando alguns membros da equipe saem de férias. A principal
maneira de administrar a demanda é delegando tarefas para outros
funcionários, de acordo com 72% dos diretores de RH brasileiros e 66% na
média mundial. A segunda opção mais escolhida é a que os gerentes
assumem as responsabilidades (34%).
Ainda de acordo com 28% dos entrevistados brasileiros, alguns prazos
são perdidos quando os colaboradores se ausentam, enquanto na média
mundial 20% enfrentam essa situação. Um em cada cinco diretores de RH do
Brasil dizem que os projetos são colocados em espera nestas situações.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Capacitação profissional, um desafio para toda a sociedade
Muito se tem falado sobre a dificuldade de encontrar profissionais
capacitados para o mercado de trabalho. Leio matérias jornalísticas em
que profissionais de recursos humanos dizem que estão diminuindo seus
pré- requisitos para conseguir recrutar profissionais para as
organizações, já que não conseguem preencher as vagas.
Primeiramente, é importante compreender por que estamos passando por
esse processo no Brasil, e várias razões nos levaram a esse cenário. A
primeira, e inegável, é a baixa qualidade da educação brasileira. Se
ampliamos o número de estudantes nas escolas nos últimos anos, não o
fizemos de forma sustentável e com qualidade. O ensino superior, por
exemplo, deve apresentar um crescimento de 11% em número de alunos em
2012, em relação ao ano passado, chegando a 6,1 milhões de estudantes no
país, segundo estudo do Semesp, sindicato que reúne grupos privados de
ensino superior do Estado de São Paulo. O levantamento mostra ainda uma
forte evolução no número de matrículas entre 2000 e 2010, período em que
o crescimento acumulado atingiu 103%.
Além da qualidade do ensino nos mais diversos níveis, um segundo ponto a
se considerar é o impacto causado pelas novas tecnologias da informação
e comunicação no mundo do trabalho. Veja o exemplo de minha área de
atuação, a logística e o marketing promocional. A atividade, que envolve
o controle de diversos processos (recrutamento de mão de obra,
treinamento, gestão de estoque, reposição de produto no ponto de venda,
promoção para efetivação de vendas), está cada vez mais contando com o
suporte de ferramentas tecnológicas que exigem habilidades operacionais.
Nesse contexto, hoje, a tecnologia tem caráter obrigatório para o
sucesso da atividade promocional e de tantas outras. São utilizados
softwares para gestão de equipes, controle do fluxo de reposição de
produtos, meios informatizados de precificação de itens nas gôndolas
etc. Há, cada vez mais, novos e específicos softwares para o bom
desenvolvimento das tarefas (alguns criados pelas próprias empresas) a
fim de atender necessidades particulares dos clientes dos mais distintos
segmentos.
Assim sendo, é de se esperar que haja uma dificuldade maior de inserir e
capacitar os profissionais para ocuparem as vagas nas organizações.
Integrar a iniciativa privada com as necessidades de nossa sociedade
contemporânea no campo do trabalho é imprescindível. A capacitação é
também papel das empresas.
Nesse sentido, desenvolvemos o Projeto Capacitar, que já acontece há
quatro anos e que treina, gratuitamente, 300 profissionais por ano para
atuarem em atividades promocionais. Entendemos que, assim, melhoramos a
qualidade da mão de obra que opera em nosso segmento e ampliamos o
reconhecimento por parte de nossos clientes, parceiros, e dos próprios
consumidores, no que concerne à seriedade e importância da atividade
promocional. Para que haja um bom desempenho da indústria e do varejo, é
fundamental que exista qualificação do funcionário que atua no
marketing promocional.
Dos 300 profissionais que formamos no ano passado, muitos foram
aproveitados em nossa própria operação. Alguns são recrutados de
imediato para ações pontuais, outros passam a integrar equipes de
atendimento contínuo de indústrias clientes, ou, ainda, tem seus
currículos registrados em nossos bancos de dados para aproveitamento em
oportunidades futuras, o que realmente acontece. Geramos, anualmente, um
total x oportunidades de emprego no Brasil.
É importante lembrar que, ao fazermos parte de um segmento, temos
compromisso com toda a cadeia que ele agrega, e mais, com toda a
comunidade, com a sociedade em que está inserida. Ao investir em
treinamento, melhora-se o desempenho do setor, decrescem os prazos
produtivos, aumentam as motivações individuais, diminuem os acidentes
trabalhistas e transtornos diversos. Isso vale para o marketing
promocional, para a construção civil, para o segmento industrial, enfim,
para qualquer campo de atividade. A qualificação da mão de obra é um
dos grandes problemas que o Brasil terá que enfrentar para continuar
crescendo. Nós estamos atentos e buscando colaborar para transpor esse
gargalo.
Fonte: Você RH
Assinar:
Postagens (Atom)