sábado, 20 de abril de 2013
sábado, 13 de abril de 2013
Assédio Moral
Assédio moral é a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho. Muitos, no entanto, não sabem diagnosticar se sofrem ou não o assédio moral, nem o que fazer, já que a prática ainda não tem regulamentação jurídica. No entanto, pode ser caracterizada por condutas previstas no artigo 483 da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho).
Fonte: G1
domingo, 7 de abril de 2013
Seleção de Talentos: Técnica ou Intuição, eis a questão!!!
Em quanto se pode reduzir o grau de incerteza do processo seletivo, de
forma a permitir a escolha do profissional mais apropriado à sua
organização? Sem dúvida, não é nada fácil a tarefa de quem tem de
escolher um novo colaborador para compor uma equipe.
Nos tempos em que a oferta de profissionais supera a quantidade de
vagas nas empresas, torna-se mais difícil fazer a melhor escolha, por
mais paradoxal que possa parecer. Isto porque a quantidade de oferta de
candidatos não garante a "melhor escolha". O acerto vem pelos critérios e
a metodologia utilizados na identificação do candidato que mais se
ajusta às demandas da função e da companhia.
Os processos seletivos ainda se concentram em valorizar muito mais a
formação acadêmica e a experiência anterior dos candidatos do que sua
"atitude" diante de situações críticas de trabalho. Isso justifica ainda
o porquê de se buscar pessoas que venham de escolas de primeira linha e
tenham trabalhado para grandes empresas.
É preciso ir além das tradicionais perguntas feitas durante as
entrevistas, dando lugar a uma busca pelos verdadeiros indicadores
comportamentais, as tais ditas competências que o candidato aplicou em
suas experiências anteriores.
O processo de seleção porcompetências visa exatamente permitir que o
responsávelpelo processo seletivo possa questionar o indivíduo sobre "o
que fez", "como agiu", "o que pensou ao fazer tal atividade", ou "o que o
levou a agir daquela maneira em determinada situação". Este tipo de
questões provocará que o entrevistado fale de si mesmo, evitando os
tradicionais "discursos preparados", cujo único objetivo é quebrar as
pernas do entrevistador despreparado.
Falar de si mesmo não exige preparação prévia. A história, se realmente
existe, está lá e basta contá-la. Dessa forma, fica muito mais fácil
para o entrevistador distinguir, nas respostas dos candidatos, o que é
realmente experiência vivida ou simples discurso para agradar aquele que
está do outro lado da mesa e que tem o poder de decidir sobre a sua
contratação.
No processo de seleção por competências o objetivo maior é buscar, nos
candidatos, evidênciasde comportamentos demonstrados relativos aos
pré-requisitos para ocargo em questão (aqui mora o perigo de não se
saber quais são essas competências, resolvendo-se com um simples"corta e
cola" demodelos de outras organizações ou de livros).
E como obter essas evidências de comportamento? A técnica que melhor
nos permite identificar as competências é a Entrevista de Eventos
Críticos, que vai colocar o candidato diante de sua própria experiência,
possibilitando que ele relate seu processo de atuação diante de
situações específicas. Torna-se desnecessário dizer que os
entrevistadores deverão ser convenientemente treinados na aplicação
dessa técnica.
A Entrevista de Eventos Críticos permite-nos centrar a atenção em dados
objetivos do comportamento demonstrado descrito pelo candidato,
reduzindo a possibilidade de a escolha do melhor profissional ser
baseada em dados pouco ou nada objetivos.
Para esclarecer este ponto, coloco o exemplo de um vício muito comum
que precisa ser extirpado o quanto antes do processo seletivo
tradicional, que é estimular o candidato a falar de uma condição
hipotética: "O que você faria diferente se tivesse de refazer seu
trabalho?".
Este tipo de questão não ajuda em nada o processo de identificação das
competências e oferece a oportunidade para o candidato fazer seu belo
"discurso". Pergunte a você mesmo,o quefaria se tivesse de recomeçar seu
regime alimentar ou voltar para a academia. O quevocê faria para
conseguir êxito desta vez? Tenho certeza que suas respostas
"hipotéticas" serão bem diferentes das que você obteria se perguntasse:
"Como procedi em meu último regime alimentar? O que me levou a agir
dessa forma?".
Sabemos que não existemétodo ou técnica de análise comportamental
totalmente infalível; o mesmo ocorre, portanto, quandonos referimosao
processo deseleção porcompetências.O que se está tomando por base é a
afirmativade que "comportamentos passados" são os melhores indicadores
de "comportamentos futuros".
É de conhecimento geral que o ser humano tende a não mudar rapidamente
as características que o impulsionam para a ação. Por esta razão, a
efetividade do processo se impõe quando busca identificar um determinado
padrão de comportamento demonstrado e não a demonstrar. Isto é
fundamental!
Outro ponto que também impacta o resultado positivo do processo
refere-se à definição do que se vai pesquisar nos candidatos, ou seja,
quais competências queremos incluir no roteiro de entrevista. De nada
adiantará o preparo adequado dos profissionais de RH na utilização da
técnica de entrevista se o modelo que compreende essas competências
tiver sido definido de forma alheia à organização, ou seja, sem
considerar suas especificidades.
As competências, diferentemente do que se diz no popular, não são todas
iguais e não se aplicam a todas as organizações ou funções, de maneira
idêntica. Para esclarecer esse ponto cito que já vi empresa, incluindo
"todas" as competências possíveis e imagináveis para todos os níveis de
colaboradores. Resultado: nenhum! Perdeu-se o foco.
Iniciativa e criatividade, por exemplo, podem não se aplicar a todos os
colaboradores indistintamente. Exagerando, podemos correr o risco de
selecionar gente criativa e com iniciativa para ocupar posições em um
processo totalmente padronizado.
Assim,antes de tudo, deve haver clareza sobre o que é fundamental
buscar no candidato para preencher uma determinada posição. Isto
certamente evitará o desperdício de tempo e dinheiro. E como é caro para
a organização fazer uma contratação errada, não é mesmo?
Outro aspecto importante em relação ao processo de atração de novos
colaboradores é quea relação entre estes e a organizaçãocomeça no
processo seletivo. A imagem que o candidato fará daempresadurante esse
processo causará um impacto importante noseu grau de engajamento.Mas
este já é outro assunto.
Fonte: Você RH
terça-feira, 2 de abril de 2013
Envelhecimento da população gera novos desafios para o RH
Em 2040, 57% da força de trabalho será composta por profissionais com mais de 45 anos
A população brasileira – e consequentemente a forca de trabalho – está
cada vez mais velha. Esse fator, somado ao problema da escassez de
profissionais qualificados, vai fazer muito profissional de RH redefinir
o conceito de talento em sua empresa e rever as políticas e práticas de
gestão. Mas nem todas as companhias estão atentas a essa realidade.
Um estudo realizado pela consultoria PwC e pela Fundação Getúlio Vargas
apontou alguns dos principais desafios para a área de gestão de pessoas
neste cenário. A pesquisa ressalta que a retenção dos profissionais
mais experientes no mercado será necessária não apenas por questões
relacionadas ao equilíbrio das contas da Previdência Social, mas como
alternativa para a escassez de mão de obra especializada e sustentação
do crescimento econômico.
O problema é que 63% das companhias sondadas nessa pesquisa não
enxergam a força de trabalho mais velha como uma alternativa para a
escassez de talentos. Essa visão, segundo o estudo, se reflete na
ausência de práticas para atrair e reter profissionais mais experientes
nas equipes, já que 56% das companhias não possuem campanhas específicas
para contratação de trabalhadores nesta faixa de idade, e em 58% das
firmas a idade ainda é um fator relevante para definição dos candidatos.
“No Brasil, se fala muito em Geração Y, mas não sobre o envelhecimento
dessa geração”, Maria José Tonelli, uma das coordenadoras da pesquisa.
Para 94% das empresas, o lado mais positivo da contratação de tais
profissionais é a transmissão de experiência e conhecimentos úteis para
os mais jovens, mas para que isso se concretize no dia-a-dia
corporativo, algumas práticas devem ser adotadas pelas equipes. Exemplos
de tais medidas seriam atividades de treinamento e desenvolvimento
envolvendo diferentes faixas etárias (inexistentes em 45% das empresas) e
programas de mentoring (não adotados em 50% das organizações).
As pessoas com mais de 60 anos são reconhecidas como mais equilibradas
emocionalmente por 96% dos líderes sondados, além de serem considerados
os melhores em solucionar problemas por 86%.
Por outro lado, grande parte das empresas (63%) entende que os
profissionais mais velhos já estão acomodados em decorrência da
proximidade da aposentadoria. Essa visão pode estar equivocada, já que o
estudo da PwC e da FGV cita uma pesquisa feita pela Assoiação Americana
das Pessoas Aposentadas com o seguinte dado: 80% dos profissionais da
geração Baby Boomer esperam e desejam se manter ativos na carreira
durante a aposentadoria. Junto com a experiência e lealdade, esperam
trabalhar em condições que lhes permita ter autonomia e flexibilidade,
com jornadas de trabalho reduzidas e com a opção de home office.
Recomendações
Para as empresas que desejam revisar suas práticas de gestão para
acompanhar essas mudanças, o estudo numera alguns pontos a serem
observados. Um deles trata a integração dos profissionais mais velhos à
força de trabalho. Para isso, é preciso trabalhar a cultura da
companhia.
“Gerentes e empregados precisam ser educados sobre esses profissionais a
fim de não alimentar estereótipos e preconceitos nocivos. Percepções
inapropriadas – como a de que os mais velhos são menos produtivos,
inflexíveis e inábeis para aprender novas tecnologias – têm
tradicionalmente criado barreiras para a inclusão desses profissionais
no mercado”, diz o estudo.
Fonte: Você RH
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